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Ascensão e Descensão no curso nr 35

Modulo Prático do curso nr35 online.

ASCENsÃO E DESCENsÃO NR 35

MA Consultoria e treinamento

DESCENSORES

STOP Petzl: Descensor autoblocante para corda simples. Possui 2 polias capazes de bloquear a corda por esmagamento.

 

  • Com manopla em aço recoberta por borracha anatômica, onde ao apertar libera o freio do descensor, e ao soltar, o descensor pára automaticamente.

 

  • Manopla na cor vermelha, de forma a alertar que deve ser manipulada com atenção.

 

  • Deve ser possível colocar e tirar a corda no equipamento sem a necessidade de soltar o descensor do mosquetão, sendo feito por um gatilho que se abre e fecha manualmente.

 

  • O número individual é impresso de informa indelével no produto, possibilitando a identificação do lote, data de fabricação entre outras informações, garantindo assim fácil identificação em casos de recall, ou mesmo para garantir a qualidade de fabricação.

 

DIÂMETRO DA CORDA: 9 A 12 mm. PESO: 326 G. MATERIAL: POLIAS DE AÇO E ALUMÍNIO.

 

CARGA RECOMENDADA PARA UTILIZAÇÃO DE ACORDO COM O FABRICANTE = 1,5KN = 150 kg. CERTIFICAÇÃO: EN 12841, TIPO C. SOMENTE PARA RESGATE EN 341, CLASSE A.

Bloquear a corda por travamento. Operações de resgate e descidas em corda fixa.

 

  • Deve ser possível colocar e tirar a corda no equipamento sem a necessidade de soltar o descensor do mosquetão;

 

  • Botão amarelo na ponta da alavanca: facilita a progressão lateral/horizontal ou em planos inclinados;

 

  • O equipamento deve possuir numeração individual do produto, que garanta o histórico de fabricação e distribuição da peça.

 

Função “lock” equipamento bloqueado/travado.

Função “store” equipamento sem utilização.

Função “belay” ativo capaz de assegurar o escalador.

 

DIÂMETRO DA CORDA: 10 A 11,5 MM. PESO: 530 GRAMAS. MATERIAL: ALUMÍNIO. CARGA DE TRABALHO NORMAL: 150 kg = 1,5 KN. CERTIFICAÇÕES: CE EN 341 CLASSE A / CE EN 12841 TIPO C / NFPA 1983 L.

MA Consultoria

GRIGRI 2 Petzl: É considerado assegurador e descensor, por ser controlado por um segundo escalador de apoio enquanto o escalador principal realiza a progressão esportiva, dar segurança ao um companheiro de equipe durante uma progressão ou como blocante em sistemas de movimentação de carga ou na instalação de cabos de vida.

 

  • Concepção ergonômica;

 

  • Convém também para descidas em rapel em cordas simples;

 

  • Utilização similar a um aparelho de segurança clássica: controle do desenrolar da corda utilizando as duas mãos para fazer deslizar a corda, travando ao apertar a ponta livre da corda.

 

DIÂMETRO DA CORDA: 8,9 E 11 MM (OPTIMIZADO PARA CORDAS DE 9,4 A 10,3 MM). PESO: 185 G. MATERIAIS: PLACAS LATERAIS DE ALUMÍNIO E FREIO EM LIGA DE AÇO INOXIDÁVEL. CERTIFICAÇÃO: CE EN 15151.

 

GRIGRI 2 Petzl: É considerado assegurador e descensor, por ser controlado por um segundo escalador de apoio enquanto o escalador principal realiza a progressão esportiva, dar segurança ao um companheiro de equipe durante uma progressão ou como blocante em sistemas de movimentação de carga ou na instalação de cabos de vida.

 

  • Concepção ergonômica;

 

  • Convém também para descidas em rapel em cordas simples;

 

  • Utilização similar a um aparelho de segurança clássica: controle do desenrolar da corda utilizando as duas mãos para fazer deslizar a corda, travando ao apertar a ponta livre da corda.

 

DIÂMETRO DA CORDA: 8,9 E 11 MM (OPTIMIZADO PARA CORDAS DE 9,4 A 10,3 MM). PESO: 185 G. MATERIAIS: PLACAS LATERAIS DE ALUMÍNIO E FREIO EM LIGA DE AÇO INOXIDÁVEL. CERTIFICAÇÃO: CE EN 15151

ascensão e descenção

FREIO 8: Este é o Freio padrão desenvolvido para resgate e utilizado pela maioria dos grupamentos de resgate do todo o mundo. Seu tamanho permite a utilização com cordas duplas ou simples. As abas laterais (orelhas) impedem que a corda deslize para frente do Freio bloqueando a descida (efeito boca de lobo). Os dois furos permitem conectar dois mosquetões, facilitando a entrada e saída da corda sem correr o risco de deixar cair o Freio em circunstâncias perigosas. Pode ser usado em contato com a água e é ideal para rapel em trabalho em altura.

ascensão e descenção

ATC: O dispositivo Freio ATC é utilizado para controlar as decidas na prática de salvamento com cordas, montanhismo e rapel. É uma alternativa para os que não se sentem a vontade utilizando o Freio 8, pois possui algumas vantagens. A principal vantagem que faz os atletas escolherem o Freio ATC é o fato de o dispositivo esquentar muito menos do que o freio 8 por ter muito menos atrito com a corda. As outras duas vantagens são em relação à segurança, que por sua forma de utilização, passando a corda por dentro dele e alçando o mosquetão que prende na aliança da cadeirinha, se elimina um ponto de falha importante. E a outra é que o Freio ATC controla melhor a liberação da corda chegando ao ponto de frear a descida sem a intervenção do atleta. 

ascensão e descenção

Dicas para descensão (rapel)

1 Saia Andando

Se for possível sair andando com segurança do cume, saia. Pode ser mais longo e requerer mais energia, mas caminhar enquanto se está cansado é muito menos perigoso do que fazer um rapel usando corda e sistemas de ancoragens e backups postos em prática quando se está cansado que torna o rapel perigoso. Limitar a quantidade de tempo gasto no rapel é certamente uma forma de limitar a exposição a potenciais erros.

2 Feche o Sistema

Sempre feche o sistema. Costumeiramente fazer nós de arremate nas pontas das cordas é o jeito mais simples e mais seguro, e o pescador triplo é um nó “limpo” que não vai passar por nenhum sistema de segurança. Esse é um método simples que é normalmente ignorado, mas fechar o sistema deveria ser uma tática padrão. As pessoas raramente pensam sobre amarrar nós nas extremidades da corda em vias de uma única cordada, mas, ironicamente, é onde a maioria das pessoas geralmente se acidenta. Nós na corda vamos evitar esse tipo de acidente e é um problema de fácil solução.

Se você esta com medo de sua corda ficar presa quando você a estiver puxando – por causa da vegetação ou área quebradiça, terreno arenoso ou se tiverem outros escaladores abaixo – considere amarrar as pontas da corda e clipá-las a um mosquetão no seu baudrier, então rapele com alforjes. Em um cenário de rapel em múltiplas cordadas, isso diminui a probabilidade da corda ficar presa e fornece a segurança de um sistema fechado

3 Monte o sistema corretamente

Um dos erros mais comuns é não pegar as duas pontas da corda no freio. Quando corretamente montado com as duas pontas da corda, as forças são distribuídas igualmente entre as duas pontas da corda, o que evita que a corda escorregue pela ancoragem. Se você só usar uma ponta da corda pelo sistema de freio, a corda vai escorregar mais rápido pela ancoragem, e é muito provável que você leve uma grande queda até o chão. Confira e re-confira todo o seu próprio sistema, tanto quanto o de seu parceiro se possível.

4 Monte um back up (linha de vida)

(Se possível, utilize um trava quedas)

Lembre-se, que um nó Auto block / Prussik / Marchand será desativado se ficar preso contra o freio, o que pode acontecer facilmente se o nó é muito grande e o escalador torce de certa maneira. Se o escalador precisa para desenrolar as cordas emaranhadas ou qualquer outra coisa, enquanto estiver pendurado no freio ele deve fazer outro nó abaixo do freio. Isso irá garantir que se algo acontecer o escalador não vai cair no chão. 

Ascensão e descenção

Além disso, ter o cuidado de sempre fechar as fivelas ajustáveis comuns nas pernas. O problema com este tipo de cadeirinha é que um mosquetão clipado a um backup do rapel pode eventualmente prender-se na fivela da perna e folgá-lo ou mesmo soltar-lo. No entanto pode-se clipar um mosquetão de rosca na parte interna da coxa onde não se tem fivelas (ao invés de por acima onde pode haver fivelas).

ascensão e descenção

Além disso, ter o cuidado de sempre fechar as fivelas ajustáveis comuns nas pernas. O problema com este tipo de cadeirinha é que um mosquetão clipado a um backup do rapel pode eventualmente prender-se na fivela da perna e folgá-lo ou mesmo soltar-lo. No entanto pode-se clipar um mosquetão de rosca na parte interna da coxa onde não se tem fivelas (ao invés de por acima onde pode haver fivelas).

 

Montar um back up no rapel vai lhe assegurar que se ocorrerem erros você não cairá no chão. Adicionando um Auto block / Prussik / Marchand acima ou abaixo do seu sistema de rapel é o melhor back up. Se você perder uma das pontas e você tiver um auto block/ Prussik / Marchand, ele irá evitar que você leve uma queda. O Auto block / Prussik / Marchand também é recomendado no caso de o escalador acidentalmente perder o controle e soltar as mãos da corda enquanto estiver descendo, inclusive se o escalador ficar inconsciente em uma queda ou outras razões que o façam soltar a corda.

 

As duas opções são um Auto block / Prussik / Marchand abaixo do equipamento de rapel ou colocando um Auto block / Prussik / Marchand nas duas pontas da corda Acima ou Abaixo do equipamento. A maior desvantagem nesse sistema é que ele gasta mais tempo para ser montado. Rapelar com um nó abaixo do freio tem entrado um pouco fora de uso, mas ainda há pessoas que o fazem. A maioria dos escaladores usa o nó Auto block / Prussik / Marchand com um mosquetão de rosca preso a perna da cadeirinha. Isso permite que se usem as duas mãos abaixo do equipamento produzindo mais redundância (backup) no rapel.

 

Lembre-se, que um nó Auto block / Prussik / Marchand será desativado se ficar preso contra o freio, o que pode acontecer facilmente se o nó é muito grande e o escalador torce de certa maneira. Se o escalador precisa para desenrolar as cordas emaranhadas ou qualquer outra coisa, enquanto estiver pendurado no freio ele deve fazer outro nó abaixo do freio. Isso irá garantir que se algo acontecer o escalador não vai cair no chão.


Além disso, ter o cuidado de sempre fechar as fivelas ajustáveis comuns nas pernas. O problema com este tipo de cadeirinha é que um mosquetão clipado a um backup do rapel pode eventualmente prender-se na fivela da perna e folgá-lo ou mesmo soltar-lo. No entanto pode-se clipar um mosquetão de rosca na parte interna da coxa onde não se tem fivelas (ao invés de por acima onde pode haver fivelas).

5 Entenda o rapel:

Muitos escaladores e a maioria dos guias preferem rapel longo, significando que o rapel fica acima do baudrier na fita da solteira. Há um número de vantagens desse sistema. Muitas pessoas podem  montar seus rapeis simultaneamente, o que pode reduzir o tempo total gasto na descida. Ele também permite que tanto ambos escaladores confiram o sistema do outro antes de iniciar a descida. E é possível de por o nó auto block/Prussik de back up diretamente no loop do baudrier, aumentando a segurança e reduzindo a probabilidade de o nó bater no freio e destravá-lo. 

Ascensão e descenção

FREIOS

Antes de rapelar você deveria conferir todos os aspectos do seu sistema. O Acrônimo para os sistemas de rapel é o FREIO, desenvolvido por Cyril Shokoples, 10 anos atrás e agora largamente usado pelos escaladores mundo a fora, podem ser facilmente montados e conferidos como um checklist. É uma boa ideia de conferir todo o sistema em voz alta tocando no equipamento à medida que se confere, confirmando que está tudo montado adequadamente e que irão funcionar bem.

F – Fivelas: Confira as fivelas do seu baudrier. Certifique-se que todas as fivelas estão fechadas apropriadamente.

R – Equipamento de Rapel/Cordas: Confira os mosquetões do seu sistema, se estão fechados, as duas pontas da corda corretamente conectados ao sistema e a corda passando corretamente no sistema.

E – Equalização/Ancoragem: Confirme que a ancoragem é boa. Se for uma arvore, certifique-se que ela esta viva, e que é larga o suficiente para suportar seu peso, e que tem uma boa base de raízes. Se for um boulder, certifique-se que não vai se mexer. Se estiver rapelando em proteções fixas certifique-se que elas são fortes o suficiente. Confira e reconfira que nenhuma fita, cordelete ou corda estão danificadas ou muito velhas.

I – Nós gerais e de União de Cordas: Confira todos os nós do sistema. Certifique-se que os nós de união das cordas estão corretamente apertados e com sobra o suficiente.

O- Nó nas pontas da corda: Certifique-se que as pontas da corda estão com nós para evitar que passem pelo freio caso cheguem ao final antes de você estar preso à próxima ancoragem. Confirme que as duas pontas da corda estão com nós.


S – Segurança de Back Up: Use um auto block / Prussik de back up e certifique-se que você não estará rapelando bordas afiadas.

 

Estatisticamente, o rapel é o procedimento com mais acidentes fatais registrados  em escaladas.


Teoricamente, é somente uma descida em corda, usando equipamentos que foram projetados para tal. Não há impactos como na escalada, nem pressão em demasia como no canyoning. Então por que tantos acidentes fatais?


Vamos ver a situação dos escaladores:

 

Quando o escalador rapela, normalmente está cansado, após terminar uma via.

 

A adrenalina da escalada e a euforia de terminar a via podem causar desatenção.

 

Muitas vezes se rapela com pressa, ao final do dia, ou antes, de uma chuva.

 

É pouco comum ouvir falar de algum acidente em que o equipamento tenha falhado. O mais provável é que o escalador tenha se esquecido de algum item como o nó no final da corda, passado a corda de forma errada no dispositivo de bloqueio, ou que o mosquetão principal tenha aberto durante a descida.
No caso de não haver grampos de descida, equipamentos de abandono podem sair da rocha, se mal instalados. Fitas em pontas de rocha idem.
O fato é que nós quase sempre relegamos a atenção ao rapel em segundo plano, tomando o máximo de cuidado na subida e prestando pouca atenção ao rapel que nossos companheiros estão fazendo ou até mesmo esquecendo reconferir tudo antes de ficar na corda.
Existem alguns procedimentos que facilitam a visualização de nossos equipamentos, e que permitem saber facilmente se o rapel está sendo feito corretamente:

 

  • Usar fitas de auto seguro (solteira) finas, diminuindo o volume de coisas penduradas na cadeirinha;
  • Deixar pontos distintos para o auto seguro e para a corda nos sistemas de rapel;
  • Posicionar a conexão do auto seguro de modo a facilitar sua retirada ao ficar na corda;
  • Usar mosquetão grande como o principal da cadeirinha. O ideal é usar o modelo pêra.

Conheça mais sobre os descensores

ASCENSORES

CORDA:

  • Para as subidas em corda no trabalho em altura.
  • Possui mordente com picos com fenda de evacuação para um ótimo funcionamento em qualquer condição (cordas geladas, com argila, etc.).
  • O mordente é totalmente integrado no corpo do bloqueador para evitar o atrito.
  • A patilha de abertura de engate facilita a manipulação quando está em posição. 
  • O orifício de fixação é torcido para manter o aparelho aplacado ao peito. 
  • É fixado ao cinto de segurança através de mosquetões, mailons ou cordeletes.
  • Ascensores.

DIÂMETRO DA CORDA: 8 A 13 mm. PESO: 130 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CROMADO / GATILHO DE ABERTURA DE POLIAMIDA. CERTIFICAÇÕES: CE EN 567 / CE EN 12841 TIPO B /UIAA. 

ascensão e descenção

JUMAR’ ASCENSION Petzl: Ascensor de mão com o corpo em alumínio para uso em cordas de 8 a 13 mm. O punho é emborrachado de forma ergonômica, oferecendo maior conforto às mãos. Possui mordente em aço cromado com micro pontas que prendem na corda, possibilitando os movimentos de subida em corda. O mordente possui uma fissura entre as micro pontas, possibilitando evacuação de sujeira, neve, terra ou lama, garantindo um perfeito funcionamento mesmo em locais difíceis. Abertura com apenas uma mão. Possui orifícios inferiores para conectar estribo a uma malha rápida.

 

PESO: 195 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CROMADO / PUNHO EMBORRACHADO. CERTIFICAÇÕES: – CE EN 567; – CE EN 12841 TIPO B; – NFPA 1983 LIGHT USE; – UIAA. 

ascensão e descenção

Ascensão, como o próprio nome sugere, é o procedimento de subir pela corda fixa, utilizando certas combinações de equipamentos e técnicas, que podem ser aplicados em manobras de resgate e auto resgate, escalada em rocha, acesso por cordas, podas técnicas de árvores, etc. Essas manobras podem ser ajustadas de acordo com o tipo de equipamento disponível, resultando em alto rendimento (subida rápida e esforço mínimo), médio rendimento (subida rápida e esforço razoável) e baixo rendimento (subida lenta e esforço desgraçado – geralmente adaptações utilizando cordeletes e cordas com nós bloqueadores ao invés de equipamentos mecânicos).

ASCENSÃO E DESCENÇÃO

Toda a técnica de ascensão em corda é resultado de uma manobra padrão que consiste em alternar o peso do corpo, no mínimo, entre dois bloqueadores (tanto faz se é nó ou mecânico). Na figura acima temos o cordim verde (conexão ventral) e cordim laranja (suporte para os pés) – ambos com o nó Prussik (clique no link e aprenda esse nó). Também poderia ser utilizado o Marchard – aliás, particularmente, eu prefiro este, pois em meus treinamentos considero seu ajuste mais simples e eficaz. A alternância dos movimentos entre pisar na pedaleira, subir o cordim verde, se pendurar e ajustar o laranja novamente para cima produzirá o deslocamento ascendente. Essa técnica também pode ser empregada quando se deseja descer uma corda tensionada, efetuando os movimentos de forma inversa.

 

Note que é obrigatório o uso de dois acessórios: uma pedaleira um auto seguro (em acesso por cordas conhecido como Cow´s Tail). Para que essa técnica tenha o rendimento esperado, os ajustes de distâncias e tamanhos de cada parte do conjunto devem ser feitos de acordo com cada resgatista, durante seus treinamentos. Ajuste ideal: quando o resgatista estiver suspenso o cordelete verde deverá ficar ao alcance das mãos e pedaleira + cordelete laranja deverá ter comprimento total de forma que se obtenha ângulo de aproximadamente 90° na articulação do joelho quando posicionado para efetuar a pisada na pedaleira. 

 

ATENÇÃO: ESTES SÃO OS MEUS AJUSTES! Você deve aceitar isso como uma dica, mas deve ajustar seu kit de ascensão em você mesmo e treinar, até que encontre o “ponto G” e obtenha a máxima eficácia. Lembre-se que um profissional de salvamento deve buscar evolução constante, conhecendo equipamentos e técnicas novas, mas em situação emergencial deverá ter um julgamento claro, ancorado em teoria e prática, e conseguir seus objetivos mesmo que tenha que adaptar. Para mim a verdade é a seguinte:

 

Abra sua mochila e escolha os equipamentos mecânicos como opção principal; se a coisa apertar saiba se virar com os cordeletes. 

ascensão e descenção

Ascensor de Punho e Ascensor Ventral

Esse é primeiro passo na direção do paraíso! Seja bem vindo ao mundo da alta performance na manobra de ascensão! Não é à toa que provavelmente seja essa a técnica mais utilizada por equipes de acesso por cordas, espeleologia, resgate técnico, etc. Nesse caso, obrigatoriamente, o ascensor ventral deverá estar instalado no peitoral de um cinto paraquedista, entre o olhal torácico (anti-queda) e o olhal ventral (suspensão) POR CIMA do mosquetão de fechamento do peitoral, ou ainda com uma pequena fita tubular, conforme figuras abaixo:

ascensão e descenção

Instalação do blocante ventral no cinto paraquedista;

Opções adicionais que alguns cintos oferecem.

ascensão e descenção

Ascensão com Jumar e bloqueador ventral 

Vale lembrar que o que importa nessa configuração é a parte inferior do ascensor ventral estar ancorada estruturalmente, pois é de fato quem irá suportar o peso do resgatista. As pequenas fitas instaladas na parte superior servem tão somente para manter o ascensor em posição vertical fixa.            

Os gringos chamam essa técnica de “Frog System”. Para um melhor desempenho, pise na pedaleira colocando um pé sobre o outro, ao mesmo tempo pinçando a corda. Isso fará com que ela corra livre pelo ascensor ventral, você faça menos força para o impulso da subida e não seja arrastada para cima inutilizando sua manobra. 

Ascensor de Punho e I´D 

Para ascender distâncias curtas (para mim algo em torno de no máximo dez metros) a combinação I´D + jumar é uma boa pedida, se você já estiver descendo com o I´D e resolver ascender.

Mantendo o manípulo na posição “belay”, instale o jumar o mais alto possível, e ao pisar na pedaleira tracione a corda que sai do I´D para cima AO MESMO TEMPO. Lembre-se que essa corda precisa estar totalmente tencionada para não enroscar na came dentada. 

ascensão e descenção

Considerações gerais:

  • Mantenha seu corpo o mais próximo possível da corda – isso facilitará as manobras;
  • Evite fazer força demasiada com os braços – use preferencialmente as pernas;
  • Quando utilizar ascensor de punho e ventral, pince a corda com os pés no início da manobra para que ela corra livre, prevenindo enroscos no blocante ventral;
  • EXISTEM MAIS TÉCNICAS QUE NÃO FORAM ABORDADAS NESSE ARTIGO! Pesquise e treine, porque não se sabe o dia de amanhã.

Para maiores informações sobre blocantes mecânicos acessem o seguinte link: https://www.petzl.com/INT/en/Professional/Rope-clamps

Conheça mais sobre os ascensores

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