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UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NR 35

por: MA Consultoria

Utilização de equipamentos

O CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA, QUANDO UTILIZADO EM RETENÇÃO DE QUEDA, DEVE ESTAR CONECTADO PELO SEU ELEMENTO DE ENGATE PARA RETENÇÃO DE QUEDA INDICADO PELO FABRICANTE.

Um cinturão de segurança tipo paraquedista pode ter vários elementos de engate. Os elementos de engate podem ser destinados à retenção de queda, ao posicionamento ou à suspensão (resgate). Quando destinados à retenção de queda, os elementos de engate são geralmente localizados na região dorsal (nas costas entre as omoplatas) ou peitoral (em frente ao esterno), se para o posicionamento, na linha abdominal, no centro (ventral) ou nas laterais e quando para suspensão, nos ombros (ver Figura 18). A NBR 15836 prescreve que os elementos de engate para retenção de queda sejam marcados com a letra A maiúscula quando ponto único (Figura 12) ou A/2 (Figura 19) quando existirem dois elementos simultâneos de engate (o conector do elemento de ligação precisa se conectar simultaneamente aos dois elementos). 

A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE RETENÇÃO DE QUEDA POR TRAVA-QUEDAS DESLIZANTE GUIADO DEVE ATENDER ÀS RECOMENDAÇÕES DO FABRICANTE, EM PARTICULAR NO QUE SE REFERE:

a) À compatibilidade da trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical:

 

Os trava-quedas deslizantes devem ser utilizados com linhas de ancoragem (cabo de aço ou de fibra sintética) do diâmetro, modelo e tipo estabelecidos pelo fabricante. O uso de linhas diferentes, mesmo que de mesmo diâmetro, pode acarretar o não travamento do trava-quedas;

 

b) Ao comprimento máximo dos extensores:

 

As normas de trava-quedas guiados, NBR 14626 e NBR 14627, estipulam que no manual de instruções devem ser incluídas orientações ou informações sobre o comprimento do extensor (Figura 20 e Figura 21) e sobre que condições ele pode ser utilizado;

 

A conexão de talabartes, com ou sem absorvedor de energia, que não tenham sido testados junto com o trava-quedas deslizante pode acarretar danos ao equipamento ou mau funcionamento.

O TALABARTE E O DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS DEVEM SER POSICIONADOS

a) Quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do equipamento de proteção individual:

 

Essa condição se destina a obter, sempre que possível, um fator de queda menor ou igual a 1. No caso de talabarte ou trava-quedas retrátil, o ponto de ancoragem do elemento de ligação deve ficar na mesma altura ou mais alto do que o ponto de engate no EPI.

 

b) De modo a restringir a distância de queda livre;

 

A redução da distância de queda livre pode ser feita pelo planejamento adequado da instalação do SPIQ, por exemplo, utilizando talabartes com comprimentos menores, desde que isso possibilite atingir os pontos de trabalho necessários ao desempenho da tarefa, ou utilizando um trava-quedas retrátil.

 

c) De forma a assegurar que em caso de ocorrência de queda o trabalhador não colida com estrutura inferior;

 

Além da verificação da ZLQ existente, deve-se observar se existem quaisquer obstáculos na trajetória descendente do trabalhador. Por exemplo, pontas salientes podem ocasionar ferimentos graves. Considerar também a possibilidade de colisões decorrentes de quedas em pêndulo;

 

Para reduzir a ZLQ requerida, podem-se adotar as medidas já elencadas nas alíneas “a” e ”b” acima. Em sistemas com linha de vida horizontal flexível, pode-se diminuir a flecha através da diminuição do tamanho dos vãos, ou mesmo substituindo-a por uma linha horizontal rígida.

O TALABARTE, EXCETO QUANDO ESPECIFICADO PELO FABRICANTE E CONSIDERANDO SUAS LIMITAÇÕES DE USO, NÃO PODE SER UTILIZADO:

a) Conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor;

 

Se um talabarte for conectado em série a outro elemento de ligação, como outro talabarte, um trava-quedas retrátil ou um trava-quedas guiado, ou ainda a um extensor, para aumentar o comprimento total, haverá um aumento da distância de queda livre além daquela para a qual o talabarte ou o outro elemento de ligação foram ensaiados. Isso pode levar a forças de retenção maiores do que 6 kN. Também aumentará a ZLQ, o que pode fazer com que o trabalhador colida com o nível inferior.

 

b) Com nós ou laços;

 

Nós ou laços fogem ao uso projetado do equipamento e diminuem severamente a resistência do talabarte.

OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEVEM SER

a) Certificados;

 

b) Adequado para a utilização pretendida;

 

Selecionar os EPI mais adequados para compor o SPIQ, levando em conta as tarefas a serem desempenhadas.

 

Por exemplo, geralmente os trava-quedas, retráteis ou guiados, são projetados e ensaiados para uso unicamente na vertical. No uso fora dos limites especificados, há risco de o equipamento não bloquear a queda, de ocorrerem quedas pendulares, de ocorrer distância de queda livre antes do bloqueio superior à obtida no ensaio, ou ainda de que a força de retenção seja maior do que 6 kN (seis quilonewton, aproximadamente 600 kgf).

c) Utilizados considerando os limites de uso;

 

Por exemplo, o uso de um sistema de retenção de queda deve ser limitado de forma que o impacto gerado no usuário não exceda 6 kN (seis quilonewton, aproximadamente 600 kgf). A massa utilizada para ensaios na norma NBR 14629 é 100 kg e o fator de queda é 2. Portanto, até esse limite, o uso é garantido pelo simples fato de o talabarte com absorvedor ter sido certificado. O uso de um sistema de retenção de queda deve observar o limite do fabricante para a massa total do usuário, que inclui vestuário e equipamento, e da distância de queda livre. Exceder o limite do fabricante pode gerar força de retenção excessiva, distância de parada excessiva ou falha do sistema.

d) Ajustado ao peso e à altura do trabalhador;

 

Por exemplo, utilizar cinturão de segurança de tamanho  compatível com as dimensões do trabalhador. O tamanho inadequado, além do desconforto, pode criar riscos adicionais.

 

  1. Cinto de Segurança tipo paraquedista

Já imaginou os riscos de uma pessoa atuando em um andaime ou qualquer outro local alto, sem estar “preso” a nenhuma espécie de equipamento? Qualquer desequilíbrio ou mesmo movimento brusco poderia ser fatal. Desse modo, é essencial que todos os que trabalham em altura utilizem esse tipo de cinto de segurança.

 

Embora a primeira medida a ser tomada seja criar um ambiente que neutralize ou, pelo menos, minimize o risco de quedas, na maior parte das vezes não é possível eliminá-lo totalmente. Assim, o uso do cinto de segurança nas atividades em altura é fundamental na retenção de eventuais quedas, além de deixar o trabalho mais tranquilo.

 

Esse modelo de cinto de segurança leva o apelido de pára-quedista, visto que é bem parecido com o modelo de cinturão usado pelas pessoas que se arriscam a pular de grandes alturas utilizando para quedas.

  1. Talabartes simples

O uso do cinturão de segurança de forma correta se torna possível graças a outro item que faz parte do rol de EPI’s necessários para trabalho em altura: os talabartes.

 

Trata-se de uma espécie de extensão do cinto, constituído por uma fita com um ponto de ancoragem. O ideal é que essa ancoragem seja posicionada de modo que o trabalhador consiga se prender a ela antes de acessar a situação de perigo e soltá-la somente quando estiver fora da mesma.

Dependendo da situação, apenas um ponto de ancoragem não é suficiente para garantir a segurança. É por isso que hoje em dia esse modelo tem uma utilização restrita a determinados tipos de trabalhos em altura.

 

  1. Talabarte Y

Considerado mais seguro do que o talabarte simples trata-se de um equipamento em formato da letra Y, que possui 3 pontos de ancoragem. Um deles se conecta ao cinto de segurança do trabalhador em um elemento de ancoragem integrado ao cinto e os outros dois em pontos de ancoragem seguros.

 

Esse modelo se torna obrigatório em trabalhos em andaimes, por exemplo, devido ao alto risco de quedas durante o trânsito de pessoas. Outra vantagem é que ele permite maior liberdade de movimento ao trabalhador, pela possibilidade de alternância entre dois pontos de ancoragem, sempre conectado a pelo menos um ponto de ancoragem.

 

  1. Talabarte ajustável (de posicionamento )

Este é mais um modelo de talabarte utilizado em trabalhos posicionados. Na verdade, trata-se de uma espécie de complemento ao talabarte simples ou Y. A necessidade desse dispositivo vem do fato de que o trabalhador tem que utilizar suas duas mãos para realização da atividade em altura. Assim, se posicionará de forma segura apoiando as pernas em um local seguro e o terceiro ponto de ancoragem será feito com uma “laçada”. Deste talabarte ajustável em uma estrutura segura proporcionando, pelo menos, três pontos de ancoragem segura para que ele tenha o equilíbrio e estabilidade necessários na realização da tarefa.

 

O recomendado é que seja acoplado a um cinto de segurança que tenha dois olhais de ancoragem laterais, integrados na parte abdominal do cinto de segurança tipo paraquedista.

 

  1. Trava-quedas

Ele atua em conjunto com o cinto de segurança e os talabartes, especialmente em casos nos quais se necessita uma movimentação grande ao realizar o trabalho em altura.

 

Trata-se de uma espécie de “presilha travadora” que segue o mesmo mecanismo do cinto de segurança de veículos. Caso o trabalhador sofra uma queda ou faça um movimento brusco, a trava segura o cinto. Porém existem diversos modelos de trava quedas para diversas atividades em altura que devem ser escolhidos por profissionais de segurança do trabalho em função de suas análises de risco.

 

É dessa forma que os equipamentos que citamos atuam em conjunto para garantir a segurança de um funcionário que conviva com o trabalho em altura em seu dia a dia.

 

  1. Capacete com jugular

Um capacete serve para proteger a cabeça do trabalhador de pancadas e objetos que possam cair de uma altura maior e atingi-la. No trabalho em altura ele é indispensável, visto que a pessoa fica exposta a diversos riscos e qualquer “susto” ou ferimento poderia levá-la a uma queda de altura.

A diferença desse equipamento para um capacete normal é que ele possui uma fita que passa por debaixo do queixo, evitando que caia devido ao movimento ou mesmo vento forte.

 

A essa fita damos o nome de jugular e é ela que proporciona maior liberdade de movimento ao trabalhador, que elimina a preocupação com a possibilidade de o capacete cair a qualquer momento.

 

  1. Botinas de Segurança

Escorregar e cair em um ambiente de trabalho térreo já é perigoso, concorda? O que diremos então de um “escorregão” em cima de um andaime? É claro que a função do cinto de segurança, talabarte e trava-quedas é impedir que o trabalhador caia, mas vamos pensar:

 

Uma queda, ainda que sobre o andaime, poderia causar ferimentos graves. Ficar pendurado no ar, preso somente pelas cintas, também não é uma boa ideia. Nesse cenário, entram as botas, que protegem os pés de eventuais quedas de ferramentas sobre os mesmos bem como batidas em obstáculos no piso ou mesmo em estruturas próximas do local de trabalho.

  1. Óculos de segurança

Os olhos são partes sensíveis do nosso corpo e também precisam estar protegidos da entrada de corpos estranhos e pó. Trabalhar em altura, principalmente em ambiente externo, expõe o trabalhador a uma grande variedade de partículas.

 

Outra função importante dos óculos é a proteção contra raios solares e a entrada de excesso de claridade.

 

  1. Luvas de Segurança

As luvas são responsáveis por proteger as mãos de produtos químicos e ferimentos por agentes externos. No trabalho em altura, elas são indispensáveis, visto que qualquer trauma a muitos metros do chão torna o socorro mais difícil.

 

Usá-las no ambiente de trabalho proporciona uma proteção maior ao funcionário. Lembre-se de que as mãos são usadas para praticamente todas as atividades profissionais e, portanto, ficam mais expostas aos riscos.

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